Não, pois não se tratou de uma atitude unilateral, foi causada por vários fatores, entre os quais políticos, culturais, eclesiásticos e doutrinários; entre a Igreja Ortodoxa e Igreja Católica Romana.
Trouxe a perda de comunhão, até então, naquela que era a Igreja indivisa de Cristo.
Significa: Fé Correta ("Ortodoxos" vem do grego "orthos" = reto, correto e "doxa"=Fé ou Louvor).
Não, durante o Concílio Vaticano II, em 07 de dezembro de 1965, o Patriarca Atenágoras I e o Papa Paulo VI, em documento conjunto, sustaram oficialmente a ex-comunhões mútuas entre as igrejas irmãs, criando posteriormente uma Comissão de Diálogo Teológico. Uma vez que a caminhada fraterna já era realidade.
Conforme vetusta tradição da Santa Igreja Ortodoxa a Comunhão com o Santíssimo Corpo e o Preciosíssimo Sangue de Cristo se dá sob as duas espécies. Somente devem comungar os ortodoxos tendo observado as Prescrições Canônicas bem como o Jejum Eucarístico.
Não, É usada na liturgia o Rito Bizantino, que data dos anos 300 pela maioria das igrejas ortodoxas.
Sim, o celibato dos padres na igreja ortodoxa não é um dogma da igreja, o individuo casado pode se tornar padre, bem como o seminarista solteiro pode se casar antes de se tornar padre. Mas se a esposa falecer, ele não pode casar novamente. Os Bispos e Monges são sempre celibatários. Desta forma o celibato para os Padres na Ortodoxia é opcional e não uma norma como na Igreja Católica Romana.
Começamos por unir os três primeiros dedos da mão direita(polegar, indicador e médio - simbolizando a Santíssima Trindade: PAI, FILHO e ESPÍRITO SANTO). Depois dizemos: "Em nome do PAI", tocando com os esses três dedos unidos primeiro a testa(ou fronte da cabeça) e, seguidamente na zona da cintura, simbolizando que o Pai é o Criador do Céu e da Terra; em seguida dizemos "e do FILHO" e tocamos com os três dedos unidos no ombro direito - porque o Filho, Jesus Cristo, ressuscitou e sentou-se à direita do Pai; finalmente, dizemos "e o ESPÍRITO SANTO" tocando com os três dedos no ombro esquerdo - o Filho e o Espírito Santo são os dois "braços" do Pai agindo na Criação.
Porque até o século XI todos os cristãos, no Oriente e no Ocidente, se benziam ao contrário como os ortodoxos. Esta maneira de se benzer era costume da igreja Católica até o século XI, segundo o testemunho do Papa Inocente III (1216) no seu livro "De Sacro Altaris misterio". Eis textualmente o que ele diz: "O sinal da cruz deve-se fazer com os três dedos, pois se faz com a invocação da SS. Trindade, de modo que se desça de cima para baixo e da direita para a esquerda, porque Cristo desceu do Céu para a terra e passou dos Judeus para Os Gentios".
| Página atualizada em 18 de agosto de 2012 |
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